segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Contos de Terror - O Livro com a Gravura Assustadora

contos de terror

Aos doze anos de idade João estava explorando o velho sótão de sua casa quando esbarrou em uma estante e um livro empoeirado caiu no chão. Estranhamente ele estava preso entre o móvel e a parede. Trata-se de um livro com histórias de fantasmas e o garoto ficou pensando se eram reais ou apenas fruto da imaginação de algum escritor.

A noite João deitou em sua cama e começou a ler as histórias, ele ficou apavorado, mas por alguma razão desconhecida não conseguia parar de ler. Suas mãos tremiam e folheavam as páginas envelhecidas. Seu coração batia freneticamente e sua respiração estava acelerada, mas ele era incapaz de largar aquele livro.

No livro inteiro só havia uma ilustração, uma fotografia localizada nas paginas centrais. João tinha medo ao olhar para ela. Alguma coisa o deixava nervoso e o garoto ficou olhando para a ilustração por horas, não conseguia entender o motivo desta fixação.

A foto não tinha muita coisa aterrorizante, ela simplesmente mostrava uma escada de metal vazia que conduzia para um andar inferior completamente escuro. Seria o medo de se imaginar descende aquelas escadas e encontrar algo a espreita na escuridão? Ou o fato dos degraus estarem cobertos de algo vermelho que poderia ser sangue?

A foto o apavorou de certa forma que ele chegou a arranca-la do livro e jogou a folha amassada no lixo. Pensou que talvez assim relaxasse, mas a gravura não saia de sua cabeça . Quando o garoto não aguentou mais caiu de sono e dormiu a noite inteira. Mesmo assim a imagem não saia de seus pesadelos. Este fato ocorreu por anos e mesmo quando ficou mais velho , ele voltava a relembrar daquela imagem e os pesadelos continuavam.

Em uma noite João voltava da escola quando decidiu cortar caminho passando por entre dois prédios. Ao reconhecer uma cena familiar um calafrio percorreu sua espinha, sua vontade era sair correndo dali, porém a curiosidade foi maior. Logo no prédio ao lado podia ver uma escada de metal enferrujado, igualzinha aquela que viu no livro e o assombrou por tantos anos.

Queria tentar descobrir o motivo daquela imagem permanecer no seu subconsciente durante todo aquele tempo. Receoso Joao olhou para baixo, vislumbrando aquela escuridão que vinha do andar inferior. Ouviu alguns sons estranhos e algo parecido com gemidos. Forçou a visão tentando reconhecer alguma forma no meio daquela escuridão. Com as pernas tremendo, e localizado no topo da escada virou-se e decidiu ir embora quando um gemido logo abaixo dele chamou sua atenção. Ele olhou para baixo e começou a gritar...


Contos de Terror
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sábado, 23 de agosto de 2014

O Corvo - de Edgar Allan Poe

Contos de Terror (Edgar Allan Poe)

Contos de Terror - A Tenebrosa Noite de Tempestade

Contos de Terror
Era uma noite chuvosa quando um pai e sua filha voltavam do hospital onde ficaram o dia inteira na espera que a esposa e mãe estava internada. Uma grave doença desconhecida consumia sua vida e os médicos não sabiam o que fazer.

Como o hospital era longe, eles tinham que cruzar uma longa estrada escura que cortava um grande bosque. O som da chuva batendo no teto do carro , fazia um barulho relaxante e a garota começou a cochilar.

Repentinamente um grande estrondo fez-se ouvir. O trovão veio forte e um relâmpago iluminou a noite. O pai segurou firme o volante e o carro derrapou na estrada molhando até bater em um barranco.

Após verificar se sua filha não estava machucada o homem decidiu sair do carro para ver os estragos que o veículo havia sofrido. Os dois pneus dianteiros estavam furados e uma das rodas amassada.

- Parece que passamos por cima de algo grande na estada. – disse o homem.

A filha, debruçada na janela, perguntou receosa:

- Mas você pode consertar pai?

- Não – disse o homem balançando a cabeça. – Eu só tenho um estepe e vou ter que voltar a pé até a cidade para encontrar alguém que possa nos rebocar, não é longe daqui. Você pode esperar no carro até eu voltar.

- Tudo bem. – disse ela . – Mas não demore muito tempo.

O pai percebeu o medo nos olhos de sua filha e afirmou que iria o mais rápido possível.

A filha olhou pelo vidro de trás até ver o pai desaparecer , andando pela estrada no meio da noite.

Havia passado mais de uma hora e o homem ainda não tinha retornado. A garota começou a ficar preocupada, qual seria o motivo de tanta demora? Será que seu pai não havia encontrando nenhum reboque? O medo de ficar naquela estrada escura aumentava cada vez mais até que ela viu um vulto ao longe, vindo pela estrada.

Inicialmente ela ficou alegre, pois pensou que fosse seu pai, porém a alegria inicial foi virando medo quando ela pode perceber que era um homem estranho que vinha andando pela estrada. Agora, mais perto e iluminado pelos eventuais relâmpagos podia ver que se tratava de um homem alto, vestindo macacão e com uma barba em torno do rosto. Notou que algo grande estava sendo carregado em sua mão esquerda.

A garota começou a ficar nervosa e rapidamente trancou todas as portas do carro, após fazer isto e se sentir mais segura olhou para fora: o homem havia parado e olhava fixamente para ela a uma distância alguns metros.

De repente ele levantou o braço e a menina soltou um grito horripilante. Seu corpo todo tremia, as lágrimas invadiram seus olhos e apavorada viu que na mão esquerda o homem segurava a cabeça decepada de seu pai.

Seu coração batia aceleradamente e ela gritava sem parar. A expressão grotesca deu seu pai era horrível. A boca estava entreaberta com a língua de fora e os olhos estavam todos brancos.

Do lado de fora, colado em sua janela o homem olhava com raiva para ela. Seus olhos estavam injetados de sangue e seu rosto era coberto de cicatrizes. . Por um breve momento ele ficou sorrindo para ela como se fosse um louco, então lentamente ele colocou a mão no bolso e tirou algo e agitou para que ela visse.

Na sua mão estava as chaves do carro do seu pai...

Conto de Terror inspirado por uma história americana by Andréclubedosmedos.com

Under The Bed - Debaixo da cama (Filme de Terror)

quarta-feira, 13 de agosto de 2014




A Sombra Ruiva
     A Irlanda é cheia  de lendas sobre a banshee, criatura lacrimosa cujas visitas anunciam mortes. Seu nome, em Celta, é bansidhe - fada – embora muitos digam seja um espírito, ora bondosos ora malévolos. Essas aparições estão ligadas por lendas centenárias às grandes casas da Irlanda, cujos infortúnios ficam registrados nos gritos lamuriantes ou nas risadas demoníacas do espírito.
Existem vários relatos corroborando essas Lendas, mas talvez o mais impressionante ocorreu no século XVII na Irlanda, na residência dos O’Brien. Certa noite, Lady Ann Honora O’Brien foi acordada por numa noite por uma voz suave. Olhou pela janela e viu uma mulher que parecia flutuar bem em frente à vidraça. O corpo do fantasma se perdia na bruma, mas seu rosto, delineado pela Lua, estava claro – pálida, de olhos verdes, linda e uma farta cabeleira ruiva. A aparição gemeu três vezes, suspirou e sumiu.

Aquela imagem fascinou e amedrontou a jovem Ann, mas pensando que fosse apenas um sonho, dormiu novamente. Na manhã seguinte, Lady Ann encontrou sua família em prantos… seu irmão mais jovem havia morrido durante a noite. Sem saber o que fazer, a jovem contou aos pais sobre a visão que tivera na noite anterior. Aquilo não alertou ninguém, pois os mais velhos sabiam que sempre que um O’Brien morria, uma jovem ruiva que morrera no castelo e fora enterrada no jardim – logo abaixo da janela de Lady Ann – aparecia para um membro da família e chorava pelo parente morto.   tudoeetc.com

A estátua do palhaço

Lendas macabras: A estátua do palhaço
Reza a lenda que em uma noite qualquer um casal que vivia em uma bela casa decidiu sair para jantar, mas dessa vez eles não queriam levar as crianças junto, pois queriam um pouco de privacidade. Sendo assim eles chamaram uma garota, filha de uma vizinha, que costumava cuidar de crianças.
Antes das dez os dois haviam saído e deixado à menina a cuidar de seus filhos. Logo que os pais deixaram a casa, a garota levou as duas crianças para cima e as colocou na cama. Durante todo o tempo em que passou no quarto dos pequenos ela sentiu-se observada…
Assim que elas dormiram, a menina resolveu ir para o quarto dos pais, que também era no segundo andar e tinha TV, assim ela poderia cuidar das crianças e ainda assistir algum programa na televisão.
Lendas macabras: A estátua do palhaçoNem dez minutos faziam que a garota havia se deitado e olhava o programa, quando ouviu um barulho no corredor escuro, algo parecido com uma batida seca. Subitamente ela ficou em estado de alerta, tentando ouvir algo, até mesmo a respiração ela trancou, mas reinava o absoluto silêncio em toda a casa.
Tentando deixar isso para lá, a menina voltou a assistir a TV, mas poucos segundos depois outro barulho retumbou pelo corredor, dessa vez mais baixo, porém mais próximo. Juntando toda sua coragem a menina se levantou da cama sem fazer nenhum barulho, e pé por pé ela foi até a porta entreaberta. Sem movimenta-la, a menina espiou o escuro corredor, mas não enxergou nada a não ser o breu e uma tênue luz que vinha da janela no fim do corredor.
Vendo que tudo parecia normal, ela se virou e no momento em que deu o primeiro passo em direção à cama, seu coração parou por um segundo, pois um barulho veio lá de baixo. Por aquele mínimo tempo ela não consegui identificar o que era, mas no segundo seguinte a menina notou que nada mais era do que o telefone. Mesmo com o coração batendo igual um tambor, ela desceu a escada e foi atender.
Lendas macabras: A estátua do palhaço
No momento que tirou o telefone do gancho e garota só ouviu um chiado, que até mesmo parecia de um animal, mas era humano, uma respiração pesada. Mas ninguém falou nada e na hora em que ela abriu a boca para falar a linha caiu.
Assustada, a menina subiu as escadas correndo e foi ver as crianças, no momento em que ela abriu a porta e acendeu a luz, ficou totalmente paralisada, pois no outro lado do quarto ela viu um palhaço em pé. Durante alguns segundos ela não conseguiu se mover, mas notou que o palhaço também estava imóvel. Pensando mais inteligentemente, ela notou que era na verdade uma estátua, afinal fazia todo sentido ter uma dessas no quarto das crianças, apesar de ela não se lembra dela na hora que colocou os pequenos a dormir.
Lendas macabras: A estátua do palhaço
Vendo que os dois ainda dormiam, ela se virou e retornou ao quarto dos pais. Quando a ela fechou a porta, mais uma vez o telefone começou a tocar novamente. Outra vez ela desceu e atendeu, só que dessa vez uma voz rouca, que ecoava no telefone falou:
- Estou mais perto do que imagina… Talvez fosse bom ir ver as crianças. – E em seguida a voz riu.
Lendas macabras: A estátua do palhaço
Sem pensar duas vezes, mas com um medo sem tamanho, a garota subiu as escadas com o telefone na mão e entrou no quarto das crianças. Para sua surpresa as duas dormiam e tudo parecia normal. Durante alguns minutos, ela ficou ali parada respirando fundo. Depois de virou para sair e quando deu um passo em direção à porta, ela pode ouvir um barulho atrás dela, porém antes mesmo que pudesse se virar, ela deu um pulo. Pois o telefone começou a tocar em sua mão. Rapidamente ela se lembrou da última ligação e assim que atendeu, já começou a gritar, mas quem falava do outro lado da linha era o pai das crianças:
- Está tudo bem aí?
Demorou um pouco até ela se recompor e responder:
- Está sim, me assustei um pouco com o telefone e essa estatua de palhaço que tem nos quartos das crianças…
Antes mesmo que ela pudesse terminar a frase o pai já estava gritando:
- Tire as crianças daí, não tem nenhuma estátua de palhaço no quar…
Lendas macabras: A estátua do palhaço
O telefone ficou mudo nesse instante. Pois havia caído no chão, assim como o corpo da menina todo ensanguentado…
O pai das crianças chegou em casa chutando a porta e subiu correndo a escada. Lá se deparou com o corpo da baba cheio de sangue. Lentamente ele ascendeu à luz e caminhou até a cama das crianças, mas lá não havia nenhuma gota de sangue, mas também não havia ninguém…
As crianças e o palhaço jamais foram encontrados de novo…euviali.com

Halloween

O Dia das Bruxas (ou Halloween) é um evento tradicional com bastante relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, comemorado todos os anos no dia 31 de Outubro. Teve origem nos antigos povos da Grã-Bretanha e Irlanda, no Festival Celta de Shamhain, e originalmente a data não tinha nada a ver com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão (Samhain significa “fim do verão”).
“Halloween” é na verdade uma versão curta da palavra “All Hallows’ Even” (Noite de Todos oos Santos), a véspera do Dia de Todos os Santos (All Hallows’ Day). “Hallow” é uma palavra do inglês antigo que significa “pessoa santa” e o dia de todas as “pessoas santas” é somente um outro nome para o Dia de Todos os Santos. Com o tempo, as pessoas passaram a se referir ao “All Hallow’s Even” como “Halloween”. Algumas bruxas acreditam que a origem do nome vem da palavra “Hallowinas”, nome dado às guardiãs femininas do Saber Oculto das Terras do Norte (Escandinávia).
Existem várias teorias para a data ser comemorada no dia 31 de Outubro. Alguns dizem que esse é um dos dias de descanso das bruxas no calendário celta, outros dizem que é o tempo da morte e ressurreição da terra. Para os druídas, seria a noite que os espíritos dos mortos retornavam e precisavam de agrados para não atormentarem os vivos. Já para outros, é nessa data que os espíritos dos mortos viriam se apossar dos corpos dos vivos e estes, por sua vez, usavam abóboras, caveiras e ossos para assustá-los. Ao se tornar uma festa pagã, a Igreja Católica proibiu a comemoração na Idade Média e passou a chamar de Dia das Bruxas.
Jack O'Lantern
O “Jack-o’lantern’ é o apelido da abóbora iluminada feita de enfeite no Halloween. Durante três dias, os Celtas acendiam velas dentro de uma abóbora para indicar o caminho àqueles que eles acreditavam serem visitados por seus parentes e receber o perdão daqueles que eles haviam feito sofrer.
Segundo a história do folclore irlandês, um homem alcoólatra e mal educado chamado Jack (“Jack Miserável”, como foi apelidado), em um dia 31 de outubro, bebey excessivamente e o diabo veio levar a sua alma. Desesperado, Jack implorou por mais um copo de bebida e o diabo concedeu, mas o “Jack Miserável” não queria pagar a seu último trago, então convenceu o Demônio a se transformar em uma moeda que Jack usaria para pagar as bebidas. O diabo concordou, e Jack decidiu pegar o dinheiro e colocá-lo em seu bolso ao lado de uma cruz de prata, o que impediu o Demônio de mudar em sua forma original. O diabo implorou para que Jack o deixasse sair, mas Jack só aceitaria sob a condição de que ele não o incomodaria durante um ano e que se ele morresse, ele não pediria a sua alma.
No ano seguinte, Jack o enganou de novo fazendo o Diabo subir em uma árvore para pegar um pedaço de fruta. Enquanto ele estava em cima da árvore, Jack esculpiu um sinal da cruz na casca da árvore para que o diabo não pudesse descer, até que o Diabo prometeu ao Jack que não iria incomodá-lo por mais dez anos.
Pouco tempo depois, Jack morreu e, como ele era um homem muito repugnante, não permitiram a sua entrada no céu. O demônio também não aceitou a sua entrada no inferno, mas, para sacaneá-lo, enviou Jack para a noite escura, com apenas uma queima de carvão para iluminar seu caminho. Jack colocou o carvão em um nabo esculpido e tem vagueado pela Terra desde então. E é daí que os irlandeses começaram a se referir ao fantasma como “Jack da Lanterna” ou simplesmente “Jack O’ Lantern”.


As pessoas começaram a fazer suas próprias versões de Jack O’Lantern, esculpindo rostos assustadores em nabos e batatas e colocando-as em janelas para afugentar o Jack Miserável e outros espíritos malígnos. Na Inglaterra eles usavam beterrabas. Mais tarde, as pessoas descobriram que as abóboras eram ótimas para fazer as lanternas.
As Bruxas
Segundo várias lendas, as bruxas se reuniam duas vezes por ano durante a mudança das estações (30 de abril e no dia 31 de outubro). Chegavam em vassouras voadoras e participavam de uma festa onde jogavam maldições e feitiços nas pessoas. Também diziam que para encontrar uma bruxa, era preciso colocar as suas roupas do avesso e andar de costas durante a noite de Halloween, e então à meia-noite você veria uma bruxa.

Também há lendas que dizem que bruxas podem transformar-se em gatos (por isso o gato preto é constantemente associado às bruxas) e algumas pessoas acreditavam que os gatos eram os espíritos dos mortos.
                                                           


Gostosuras ou Travessuras
O “Trick Or Treat” (Gostosuras ou Travessuras) teve sua origem na Irlanda, onde as crianças iam de casa em casa com roupas extravagantes pedindo provisões para as comemorações de Halloween em nome da deusa irlandesa Muck Olla.

Hoje em dia (principalmente nos Estados Unidos), as crianças saem nas ruas fantasiadas, batendo de porta em porta pedindo doces e dizendo “Trick Or Treat?”. Quem não dá doces para elas pode ter uma surpresa não muito agradável, pois elas podem fazer alguma travessura.

Significado dos Símbolos

Abóbora: simboliza a fertilidade e a sabedoria;

As velas: indicam os caminhos para os espíritos;

O caldeirão: fazia parte da cultura e é peça fundamental na decoração. Dentro dele, os convidados devem atirar moedas e mensagens escritas com pedidos aos espíritos;

As moedas: no final da festa, as moedas devem ser recolhidas para serem doadas aos necessitados;

Os bilhetes: os bilhetes com pedidos devem ser incinerados para que os pedidos sejam atendidos mais rapidamente, pois se elevarão através da fumaça.

A aranha: simboliza o destino e o fio que tecem suas teias, o meio, é o suporte para seguir em frente;

O morcego: simbolizam a clarividência, pois eles vêem além das formas e das aparências, sem necessidades da visão ocular. Captam os campos magnéticos pela força da própria sensibilidade e energia.

Gato preto: símbolo da capacidade de meditação e recolhimento espiritual, autoconfiança, independência e liberdade.lendasurbanasbrasileiras.com

O cavaleiro Sem Cabeça



Na Escócia, os membros do Clã MacLaine, do distrito de Lochbuie, evitam a todo custo andar pela estrada da região durante a noite. Eles temem encontrar um dito "cavalo espectral" conduzido por um cavaleiro negro sem cabeça, e ouvir seu tropel de cascos brilhantes e o tinir sinistros de rédeas. Dizem os moradores do local que esse cavaleiro anuncia mortes iminentes.
O nome do cavaleiro é Ewen, que era filho e herdeiro do Chefe do clã MacLaine. Mas a inveja e ódio que sentia pelo pai, fez com que os dois caíssem em desgraça, e resolvessem as diferenças no Campo de Batalha de Lochbuie. Em 1538, os dois exércitos se encontraram e o filho acabou decapitado com um golpe de machado desferido por um dos seguidores de seu pai. Desde então, até hoje, muitas testemunhas afirmam ter visto e/ou ouvido Ewen, sem cabeça, em seu corcel negro, cavalgando para colher as almas dos Campos de Batalha.
Reza a lenda também que esse mensageiro da morte teria tido um presságio dele próprio. Na noite anterior ao conflito, Ewen teve um encontro com a Fada Lavadeira (uma figura folclórica escocesa aparentada com a Bansidhe Irlandesa e a Bruxa da Baba Galesa). Na véspera dos combates, era sua lúgubre função lavar as roupas dos guerreiros que morreriam no combate.
Ewen caminhava ao longo de um riacho quando viu a velha agachada à beira d'água, enxaguando uma pilha de camisas manchadas de sangue. Ele perguntou a ela se sua camisa estaria entre elas, e a resposta foi afirmativa. Ewen caindo no desespero, perguntou a velha se haveria algum jeito de reverter aquele prognóstico macabro. A velha disse que ele estaria livre da maldição se sua esposa, sem ser avisada, servisse manteiga para ele ao amanhecer. Mas a sorte não sorriu à Ewen, pois sua amável esposa não serviu manteiga na manhã seguinte. O infeliz mastigou estoicamente seu pão seco, rumando posteriormente para a batalha, sabendo que não retornaria.lendasurbanasbrasileiras.com

Blair A Historia das Bruxas

A história dessa cidade, chamada de Blair, é mais antiga do que se possa imaginar, remontando o ano de 1771 que foi a data de sua fundação, quando ela tinha não mais do que duas ruas e uma dúzia de casas. Durante 14 anos a cidade prosperou normalmente, até que no fim de 1785, uma mulher que vivia no local, Elly Kedward, foi acusada de bruxaria. Algumas crianças disseram que ela as levava para sua casa e tirava sangue dos pequenos.
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No meio do inverno daquele ano a mulher bruxa foi considerada culpada e foi expulsa do vilarejo. Sendo deixada na floresta a sua própria sorte, o que certamente deve ter causado sua morte. Talvez ela tenha morrido congelada, mas dizem que ela se afogou depois de cair na água gelada enquanto andava na floresta a noite.
Um ano se passou até que as coisas começaram a ficar horríveis na cidade. Durante o rigoroso inverno de 1786, todas as crianças e adultos locais que haviam acusado Elly de bruxa simplesmente desapareceram sem explicação alguma. Todos que sobraram juraram jamais citar o nome da bruxa de novo.
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Muitos anos se passaram e um novo século havia surgido. E foi no ano de 1809, que um misterioso livro surgiu, como o nome de O Culto da Bruxa de Blair. A única edição dele está bastante destruída e mal pode-se ler seu conteúdo, mas pequenas partes ainda legíveis nos revelam que ele conta a história de Elly, a bruxa que foi abandonada na floresta para morrer.
livro4 quente dele. Notei que um dente de cão surgia na perna dela e ela controlava os animais da floresta.”
“Dentro dos buracos da falada parede, encontraram diversos marionetes, feitos com gravetos e pedaços de pano, todos sem cabeça."
“Despertando em uma noite, ele viu claramente uma mulher entre o berço e as camas ao lado, olhando sobre ele. Ela desapareceu… E ele encontrou todas as portas batendo Logo viu a mesma mulher, na mesma aparência novamente, e disse: “Em nome de Deus, o que é que você é?" Ela caminhou para longe e no seu lugar havia sangue…”
“Ela foi acusada de bruxaria por diversas crianças na vizinhança, Kedward antes dos magistrados, negou a acusação que está sendo colocada em cima dela…”
Em 1825, logo depois da cidade deixar de se chamar Blair e se tornar Burkittsville, as coisas começaram a ficar realmente assustadoras, pois a morte de uma criança fez com que todos
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temessem a volta da bruxa, pois no mês de agosto daquele ano 11 pessoas assistiram uma menina de apenas dez anos morrer afogada no riacho Tappy East. Todos que assistiram o terrível acontecimento dizem que viram claramente uma mão pálida brotar da água e puxar a menina para morte.

O seu copo jamais foi encontrado, apesar de todos o esforço. E parecia que algo não queria que fosse, pois durante 13 dias após o afogamento o riacho ficou obstruído por madeiras e gravetos, como se quisessem dificultar as buscas…
Horror Image5Depois dessa morte estranha a macabra, parece que a Bruxa de Blair realmente havia acordado, pois os acontecimentos que seguiram revelaram que uma grande maldição estava sobre aquele lugar. onde se deu origem a varias outras bruxarias.lendasurbanasbrasileiras.com

O macabro museu de bruxaria da Espanha



Na Idade Média, era comum existirem muitas caças às bruxas, hoje, isso já não acontece mais, pois sabemos que bruxas não existem (será mesmo?). Sabendo disso, um pessoal lá da Espanha resolveu fazer um museu com acervos de bruxaria. São mais de 300 itens expostos que vieram de uma coleção um tanto quanto macabra que datam até do século XVI.
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Museu da Bruxaria, em Sergóvia, cobra apenas quatro euros – dez reais – para que se possa ver rusmea.com20seu assustador acervo. Logo na entrada, há livros, imagens e até mesmo bustos antigos que contam como eram os ritos e a dissecação de vários animais pelas bruxas, e todos foram cautelosamente documentados. Mas não pense que o museu é somente isso, há muito mais para se ver.
Naquela época, histórias de vampiros eram levadas muito a sério, tanto que logo no começo há a cabeça de Oktavius von Bergengruen, um provávelvampiro que foi morte por uma bala de prata. A cabeça ainda possui os dentes afiados.
Mas Oktavius não é o único vampiro, Erzebet Bathory também faz parte da coleção do museu. Segundo os arquivos, Erzebet é aquela que se banhou no sangue de mais de 650 jovens.
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Depois disso, há mais da misticidade das bruxas: supostos venenos e ingredientes usados para se fazer poções e feitiços, além de vários esqueletos que faziam parte de seu ritual.
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Os animais ali encontrados, alguns até com deformidades, eram responsáveis por transformar uma pessoa em um animal e vice-versa.
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Mesmo com seus poderes não sendo reais, as bruxas realmente tinham como arrancar qualquer coisa que quisessem de qualquer um, pois usavam de métodos usados até hoje em torturas, e ainda, cada uma das máquinas possui uma explicação de como eram usadas. Há trechos mais ou menos assim em suas descrições: “os torturadores não paravam de torturar enquanto não vissem a primeiro gota de sangue ou lesões visíveis”.

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Na próxima sala, encontramos livros que dão cada detalhe da vida de uma bruxa, desde meditações até a fabricação de venenos, alguns inclusive ilustrados.
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Por fim, temos a sala em que há figuras meticulosas de demônios e até de caveiras que faziam menção ao próprio Senhor do Inferno.


Não é à toa que a caça às bruxas era levada tão a sério, afinal, elas lidavam com coisas que eram inexplicáveis para a época…

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Creepy collectors comic #118

Os Meninos Verdes


Esse mistério que virou uma lenda urbana, está há um bom tempo passando de geração. E, por isso que em algumas partes do Reino Unido, os camponeses tem o hábito de trancar os poços de suas propriedades quando não estão utilizando eles.

A lenda tem origem numa história começou que dizem, ocorrem há muito tempo atrás. As duas notáveis crianças foram descobertas na vila de Woolpit, em Suffolk(?) Reino Unido. O incidente se deu durante o regime do rei Stephen da Inglaterra (1135-1154), numa época difícil. Os camponeses estavam trabalhando quando as duas crianças, um garoto e uma garota, repentinamente emergiram de um fosso profundo. As pessoas ficaram de olhos arregalados diante do fato.

Estavam vestidas com roupas de material nada familiar e suas peles eram verdes. Era impossível falar com eles porque tinham um dialeto desconhecido. Os dois foram levados para o dono do feudo, Sir Richard de Caline.

Obviamente, eles estavam tristes e choraram por vários dias. Os pequenos esverdeados se recusaram a comer e a beber qualquer coisa até que alguém ofereceu feijão ainda no talo para eles. Eles sobreviveram comendo feijão por vários meses. Mais tarde eles começaram a comer pão. O tempo passou, o pequeno e esverdeado garoto entrou em depressão, adoeceu e morreu. A garota adaptou-se melhor a sua nova situação. Ela aprendeu a falar inglês e gradualmente sua pele foi perdendo a cor verde. Mais tarde se tornou uma saudável jovem e se casou.

Ela era sempre perguntada sobre seu passado e de onde tinha vindo, mas tudo que falava só fazia aumentar o mistério sobre suas origens. Explicava que seu irmão e ela tinham vindo de “uma terra sem sol”, com um perpétuo crepúsculo. Todos os habitantes eram verdes. Ela não tinha certeza exata onde se localizava sua terra. Ainda, ela chamava de “Luminous” a outra terra, que era cruzada por um “rio considerável” separando o mundo deles.

Também são inexplicáveis como as crianças apareceram naquele fosso. A garotinha disse que ela e seu irmão estavam procurando o rebanho do pai e seguiram por caverna escutando o som dos sinos. Vagaram na escuridão por um longo tempo até que acharam uma saída; de repente, eles ficaram cegos por um clarão de luz.

A luz do sol e a temperatura diferente deixaram-nos cansados; descansavam quando ouviram vozes, viram pessoas estranhas e tentaram fugir. Entretanto, não tiveram tempo de se mover da boca do fosso onde foram descobertos. As fontes originais dessa história são William de Newburgh e Ralph de Coggeeshall, dois cronistas ingleses do século 12.

Muitas explicações têm aparecido para o enigma das crianças verdes. Uma das teorias sugeridas é que as crianças eram imigrantes flamengas que sofreram perseguição. Seus pais teriam sido mortos e o garoto e a garota se esconderam na floresta. Esta ideia explicaria as roupas diferentes, mas não esclarece o fato das crianças falarem uma língua desconhecida, embora alguns habitantes locais achassem que era uma corruptela de flamengo.


Outros sugerem má nutrição ou o envenenamento por arsênico como a causa da pele verde. Também havia um rumor que um tio tentou envenenar as crianças, mas isso nunca foi confirmado. No entanto, outras pessoas como o astrônomo escocês, Duncan Lunan, sugeriam que as crianças eram alienígenas enviados de outro planeta para a Terra.

De acordo com outras teorias, as crianças vieram de um reino subterrâneo ou, possivelmente, de outra dimensão. Poderiam as crianças verdes de Woolpit ter vindo de um mundo paralelo, um lugar invisível ao olho nu? É importante lembrar que a garota disse que “não havia sol” no lugar de onde ela teria vindo. Disto se pode deduzir que ela habitava de um mundo subterrâneo. A verdadeira origem das crianças nunca foi descoberta e este caso continua um mistério.


Entre as teorias a que ficou mais famosa entre os camponeses foi a do mundo subterrâneo. Isso fez com eles adotassem o hábito de trancar os poços, pois acreditam ser a passagem desses seres para o nosso mundo. Essa lenda já foi mais difundida pelo Reino Unido, hoje se restringem há algumas regiões rurais. Hora ou outra, aparece uma cabra mutilada ou com ferimentos incomuns e a lenda volta a ganhar força.

@Creepy Attic