terça-feira, 21 de abril de 2015

Hoje é dia de Vincent Price!

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Hoje, Vincent Price faria cento e três anos se estivesse vivo. E, não se engane: o rei do terror seria bem capaz de viver por tanto tempo! O Mestre do Macabro (“Master of the macabre”, como era conhecido) morreu aos 82 anos, mas deixou um legado cultural e sensacional que até hoje é referência no mundo do terror.
Escritor, poeta, admirador de Shakespeare e gourmet (ele amava cozinhar!), o ator americano marcou o cinema por participar de vários filmes de terror com pitadas de humor negro – sempre fazendo graça de si mesmo ou do gênero. Uma de suas marcas registradas era a capacidade de narrar textos, motivo pelo qual, inclusive, teve sua voz incluída no antológico video clip “Thriller” de Michael Jackson. Deixou o cinema na década de 70, apresentou programas de culinária e narrou muitos contos de horror gótico.
Alguns fatos curiosos:
– Nasceu no mesmo dia que Chistopher Lee (27) e um dia antes de Peter Cushing (26), dois atores, que como ele, trabalharam boa parte de suas carreiras em filmes de horror;
– Cozinhar era um de seus hobies e por conta disto acabou escrevendo vários livros de culinária;
– Era conhecido por ser supersticioso com direito a ferradura e crucifixo em sua porta;
– Se formou em História da Arte, em Yale;
– Antes de sua morte, afirmou que seu papel favorito foi Professor Ratigan em O Ratinho Detetive (Disney), especialmente por ter escrito duas canções para o filme;
– Frequentemente interpretava vilões que morriam chorando;
– Costumava ir para as exibições de seus filmes trajando a roupa do personagem para atender o pedido dos fãs;
– Possui duas estrelas na Calçada da Fama, uma referente ao seu trabalho na TV, no número 6501 da Hollywood Boulevard, e outra no número 6201, relacionada ao cinema;
– Trabalhou em vários filmes cujos títulos originais continham a palavra “house” como The House of the Seven Gables (1940), House of Wax (1953) e House on Haunted Hill (1959);
HouseOfWax
– Interpretou o diabo em The Story of Mankind (1957);
– Fez uma pequena narração na música The Black Widow do álbum “Welcome to My Nightmare” (1975), primeiro disco de Alice Cooper, notório admirador e “usuário” do gênero terror em sua obra e performances ao vivo;
– Interpretou o “espírito do pesadelo” no especial para televisão “Alice Cooper: The Nightmare” (1975);
– Reza a lenda que quando Price e Peter Lorre foram ao funeral de Bela Lugosi em 1956, e viram o morto vestido com a capa de Drácula, Lorre perguntou se não deveriam enfiar um estaca no coração por via das dúvidas;
– Era grande admirador de Shakespeare, razão pela qual gostava de lembrar de seu papel em Theater of Blood (1973);
– Participou da noite de abertura da primeira produção de Richard O’Brien, o clássico The Rocky Horror Picture Show (1975);
– É de Vincent Price a voz gutural no clássico video clip “Thriller” de Michael Jackson;
– Seu último papel foi em Edward Mãos de Tesoura (1990), de Tim Burton, e era para ser maior, mas problemas de saúde como enfisema e o Mal de Parkinson reduziram sua participação em apenas duas cenas;
– Vincent Price também estrelou o criativo ciclo de adaptações de obras de Edgar Allan Poe dirigidas por Roger Corman, na década de 1960, como “O Corvo”.
Uma das minhas narrações prediletas de Vincent Price é no curta de stop-motion “Vincent” do Tim Burton, que é basicamente uma homenagem a ele mesmo em uma história de um garoto que, bom… queria ser Vincent Price.
O site Dread Central ainda fez uma listagem com os 10 melhores filmes do ator (em inglês), mas vale muito a pena a leitura. Clique aqui para acessar.
Fica aqui minha pequena homenagem para que vocês possam conhecer mais sobre Vincent Price! Aproveite o dia dele, assista aos filmes e faça uma “noite de terror” em honra da sua memória, por tudo que fez pelo cinema e pelos clichês que a gente tanto adora!babidewet.com
Créditos a algumas informações: Adorocinema.com

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Lendas macabras: A sombra da noite

 Reza a lenda que nós nunca estamos sozinhos nesse mundo, pois sempre existe alguém ou alguma coisa muito próxima. Algumas pessoas chamam isso de almas penada, outras de espírito, mas existem outros que chama isso de sombras da noite… Dizem que alguns seres sofrem tanto durante suas vidas, que quando morrem simplesmente não conseguem descansar, e sua alma vaga por esse mundo, mas eles têm um propósito, pois querem que todos sofram do mesmo modo que sofreram e por isso assombram a vida de todos, sempre as espreitando nos cantos escuros, esperando o momento certo de atacarem. Essas almas perdidas vivem ao nosso lado, espreitando sobre nossos ombros esperando o momento certo de surgirem, às vezes apenas nos assustando, mas em outras ocasiões elas podem fazer mais do que isso. Dizem que a noite quando deitamos para dormir essas sombras sentam na beira de nossa cama e ficam se balançando, por isso muitas vezes ouvimos alguns barulhos sem explicação, esses barulhos são as almas inquietas se movendo dentro de casa.  Conta-se que as pessoas que sofrem de insônia, não dormem, pois as almas não as deixam, sussurrando maldições nos ouvidos de quem passam a madrugada em claro e mesmo não ouçam elas estão lá, as sombras estão lá. Por isso que às vezes você não consegue dormir, aparentemente sem motivo algum, mas a verdade é que existe um motivo, você apenas não o vê… Reza a lenda que esses espíritos malignos matam as pessoas, eles não podem tocar em ninguém, afinal não são feitos da mesma matéria que a gente, mas conta-se que eles costumam aparecer para pessoas quando elas estão sozinhas em sacadas, banheiros e escadas. As sombras surgem e fazem as pessoas caírem, assuntando-as e elas morrem. Muitas vezes essas os mortos são considerados suicidas, mas foram mortos pelas almas que adoram ver o rosto de medo quando essa alguém as vê…fonte:.euviali.com 

terça-feira, 14 de abril de 2015

Nox Arcana - Nightmare

Halloween Horror - Scary Images, Sounds and Music

Halloween Music (Free Download)

Very creepy song

DJ Solovey - Halloween (original mix) "2011"

SOUNDS FROM THE HAUNTED HOUSE

Very scary Halloween sounds

SÓTÃO DA ALMA


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“Todos temos um segredo trancado a sete chaves no sótão da alma.”
Marina – Carlos Ruiz Zafón

— Talvez a gente seja feito de fechaduras. – ela pontuou depois de alguns instantes calada.
A voz suave sempre agravada aos ouvidos, mas os pensamentos eram muito mais difíceis de decifrar do que aparentava. Ele encarou-a confuso, buscando mergulhar nos olhos que não eram da cor do mar, mas ainda assim pareciam ter a profundidade de um oceano.
— O que quer dizer? – perguntou por fim.
— Exatamente o que disse. – a frase poderia soar grosseira para qualquer um, mas ele se acostumara com suas expressões, conhecia-as sem precisar entendê-las. – Somos feitos de fechaduras, como uma casa em que você precisa atravessar várias portas para chegar ao sótão, só que para alguns as portas estão trancadas.
— Não seria mais como um cofre?
— Poderia ser, mas os cofres geralmente guardam coisas de valor. Já os sótãos escondem aquilo que tentamos esquecer ou não vemos mais utilidade. Acho que no caso das pessoas, é só o que queremos esquecer.
— Ou esconder.
— A gente sempre esconde o que quer esquecer.
— Mas nem sempre esquecemos o que queremos esconder.
Ela virou o rosto. Tirando-o daquele mar negro que era seu olhar. Escondendo o que quer que houvesse lá no fundo.
— Tem razão.
— Acho que li em algum lugar algo sobre isso. Sobre segredos escondidos no sótão da alma.
— Eu tenho certeza que li. Na época lembro que não tinha entendido, mas pensando melhor hoje vejo que o autor tinha razão.
Ela parou, mas ele apenas esperou por uma continuação. Imaginando que o silêncio seria um incentivo.
— Sabe, a gente pode trancar nossos segredos no sótão da alma, mas isso não quer dizer que ninguém nunca vai descobri-los. Quero dizer, se somos como uma casa e nossa alma é nossa propriedade, nós temos todas as chaves, não temos? Podemos abrir as portas uma a uma e mostrar o sótão para algum visitante.
— Mas às vezes a gente perde as chaves da própria casa.
— Não chegamos a perder, só esquecemos onde estão guardadas.
— Exatamente. Nesse caso, a casa continua trancada.
— Até você encontrar as chaves. Geralmente a gente esquece onde guarda as coisas que nunca usa. Quero dizer, se a gente nunca destranca pra ninguém, fica cada vez mais difícil conseguir se abrir pra alguém.
Foi a vez dele ficar sem resposta. Sabia que era sua vez de continuar, sempre sabia quando ela terminava. A garota tinha razão, como costumava ter, talvez aquele fosse o problema de trancar tanto a casa.
— A gente pode acabar esquecendo como levar os visitantes até o sótão.
— Não é esquecer. Podemos até ter a intenção, mas não sabemos mais como chegar até lá.
— Mas o trecho, me lembrei dele, era seguido por “esse é o meu”. Até o autor revelava os segredos da personagem.
— Eu não disse que nunca revelamos. Pelo contrário.
— Já descobriu como chegar ao sótão quando se perdeu as chaves?
Ela hesitou. Sabia a resposta, mas não tinha certeza se estava pronta para ela.
— Talvez às vezes alguém passe forçando as portas. Martelando os trincos ou quebrando a madeira.
— Mas aí a casa vai ficar marcada pra sempre.
— Exatamente.
O garoto puxou o rosto dela de volta, buscando naquele olhar o sentido de toda aquela conversa.
— Tem outra opção. – pontuou por fim.
— Qual? – a pergunta dela foi recheada por uma súplica.
— Às vezes a gente faz uma faxina ou alguma mudança, sabe? Quando a gente limpa tudo e sai empacotando as coisas, sempre achamos coisas perdidas nessas situações. A gente pode achar as chaves também.
— Mas isso pode demorar anos para acontecer.
— E desde quando chegar ao sótão de qualquer um acontece de forma rápida? O importante é que uma hora a chave aparece.
— Tem razão. Se o visitante esperar, uma hora ele chega ao sótão.amoraliteraria.com.br





Halloween








Dia das Bruxas, o tempo de abóboras, doces, fantasmas, bruxas e muito mais, é comemorado anualmente em 31 de outubro.
Essa é a noite antes de Todos os Santos. Suas origens datam de milhares de anos para o festival celta de Samhaim ou A Festa do Sol, um feriado mais importante do ano celta. Este dia marcou o fim do verão, mas também a estação das trevas, bem como o início do Ano Novo em 1 de Novembro.
Druids na Grã-Bretanha e da Irlanda do acendiam fogueiras, dança ao redor deles e oferecer sacrifícios de animais e culturas. Os incêndios também foram destinados a dar calor para os agregados familiares e para manter livre dos maus espíritos. Através dos tempos essas práticas mudaram.
O Irish escavado nabos, colocou uma luz no interior para manter afastado o mau e mesquinho Jack. Como diz a lenda, Jack era um homem que enganou o diabo e depois que Jack morreu ele foi autorizado nem no céu nem no inferno. Com uma lanterna na mão, ele começou a procurar um lugar de descanso na Terra. Este era o original Jack-o-Lantern. Desde Halloween veio para a América da Irlanda (Escócia e País de Gales) pessoas usavam abóboras porque eles eram maiores e mais fácil de escavar que nabos.
Durante os séculos, as culturas acrescentaram seus próprios elementos para a forma como o Dia das Bruxas é comemorado.
As crianças adoram o costume de vestir-se com trajes de fantasia e ir de porta-a-porta gritando "Trick-or-Treat". Adultos em vez de filiação em partidos assustadores que são quase detidos por todas as cidades e aldeias sobre essa noite especial. A decoração assustador, jogos e "food assustadora" são porcas e parafusos para uma festa de Halloween seus amigos não vai esquecer tão cedo.historiasdohalloween.com